Com António Costa fora de cena, o caminho fica aberto para Francisco Assis e António José Seguro concorrerem à liderança do PS, mas os dois remeteram uma decisão para mais tarde.
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«Esta semana farei uma declaração pública em que transmitirei aos portugueses e aos militantes do PS a minha posição sobre este novo ciclo, que será um ciclo de reforço da credibilidade e de afirmação da responsabilidade de um grande partido que é o PS», afirmou António José Seguro, no final da Comissão Nacional desta segunda-feira.
Seguro, que não quis responder a perguntas dos jornalistas, quis ainda deixar uma mensagem de «confiança e de esperança» aos militantes do PS e aos portugueses.
Já Francisco Assis, depois de dizer que vai fazer uma ponderação rigorosa e profunda que anunciará nas próximas horas, admitiu que gostava de contar com o apoio de António Costa.
Se avançar com uma candidatura, algo que ainda exige ponderação e reflexão, «ficaria muito satisfeito que um militante como António Costa não apenas apoiasse mas também participasse activamente», confessou.
António Costa, que se recusou a avançar com uma candidatura por entender que é impossível acumular a liderança do PS com a presidência da Câmara de Lisboa, afirmou que o ainda líder da bancada «tem todas as condições para ser um bom secretário-geral».
Contudo, frisou, «o PS é rico em recursos e em quadros».
As eleições para escolher o sucessor de José Sócrates ficaram marcadas para 22 e 23 de Julho, enquanto o congresso do partido será entre 9 e 11 de Setembro.