Federação dos Trabalhadores dos Transportes e Comunicação disse que o motivo continua a ser o mesmo: aumentos salariais.
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O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Rodoviário decidiu prolongar por mais um mês - julho inteiro - a greve ao trabalho extraordinário na CP. Nesta altura decorre uma paralisação até ao final de junho e o sindicato afeto à CGTP entregou, esta terça-feira, um pré-aviso de greve para todo o mês de julho.
José Manuel Oliveira, da Federação dos Trabalhadores dos Transportes e Comunicação (FECTRANS), disse que o motivo continua a ser o mesmo e que em causa neste protesto estão, sobretudo, aumentos salariais.
"Achamos que 0,9% num setor que, desde 2009, apenas teve dois anos de atualizações de salários - 2018 e um pequeno ajuste em 2020 - representa já uma desvalorização significativa dos salários relativamente há uns anos. Num ano em que há 8% de inflação, procurar manter os salários apenas com uma atualização de apenas 0,9% não é aceitável. É por isso que não estamos de acordo com esse valor e temos uma proposta inicial que nem sequer quiseram discutir, mas neste momento achamos que é preciso que exista negociação", explicou à TSF José Manuel Oliveira.
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Os trabalhadores da CP exigem também a integração dos trabalhadores a prazo nos quadros da empresa.
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