Crato: «Tendo havido esse erro, esses professores foram colocados passando à frente de outros. É lamentável»
«Tendo havido esse erro, esses professores foram colocados passando à frente de outros. É lamentável», disse Crato, garantindo que «no princípio da próxima teremos a situação estabilizada».
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«Estamos ainda em fase de colocações», disse o ministro, acrescentando que a situação de falta de professores ficará resolvida até ao início da próxima semana: «Esta semana fica resolvido o essencial e no princípio da próxima teremos a situação estabilizada».
Os dois novos concursos, ontem anunciados, vão resolver a situação, entende o ministro, que revelou que até quarta-feira chegam às escolas cerca de 800 professores e que, «em princípio», a situação ficará resolvida esta semana.
«A nossa preocupação máxima neste momento é que cheguem à escola o mais brevemente possível os professores necessários para colmatar os horários que foram pedidos», afirmou Nuno Crato. «Houve um erro ao início e isto atrasou este processo».
Quanto aos 150 professores que tinham sido colocados e voltaram a ficar sem trabalho, Nuno Crato referiu que as colocações resultaram de um erro que teve de ser corrigido. «Tendo havido esse erro, esses professores foram colocados passando à frente de outros. É lamentável», disse, escusando-se a responder sobre as condições para permanecer no cargo.
Crato participou esta manhã numa conferência sobre a Ciência na Europa, mas durante a sua intervenção não abordou o tema da colocação de professores. As declarações foram feitas no final desta intervenção.
No Fórum TSF, o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, afirmou que o Ministério da Educação não pode garantir que os 150 professores colocados erradamente e que agora tiveram de sair das escolas voltem a ser contratados nos dois concursos que vão decorrer até ao final da semana.
Quanto aos pedidos de demissão que têm sido feitos pelos partidos da oposição, o secretário de Estado do Ensino diz que a equipa do Ministério não vira as costas aos problemas mas os cargos não são vitalícios.