
"As famílias deviam entrar em contacto com as instituições de crédito"
Leonardo Negrão/Global Imagens
A jurista Natália Nunes acredita que a banca tem sido e continuará a ser flexível com os que contraíram dívidas, em especial crédito à habitação.
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A Deco aconselha quem está endividado a tentar negociar diretamente com os bancos. Nos últimos dias, a Defesa do Consumidor tem recebido centenas de pedidos de apoio, sobretudo de trabalhadores em lay-off e a recibos verdes.
Natália Nunes, jurista da Deco, defende, em declarações à TSF, que a banca está recetiva a negociar com os clientes, por isso acredita que as pessoas não devem recear conversar com as instituições que fornecem créditos, sobretudo à habitação. "Mal as famílias tivessem a perceção de que vão ter dificuldades em honrar os compromissos financeiros, deviam entrar em contacto com as instituições de crédito, no sentido de lhes apresentar a sua situação e de ver a possibilidade de encontrar algumas soluções", explica a jurista.
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"É verdade que a moratória se destina apenas ao crédito a habitação, mas as instituições de crédito têm mostrado alguma abertura para encontrar soluções com os consumidores", argumenta Natália Nunes.
A jurista da Deco alerta ainda que aderir à moratória é apenas adiar um problema e não resolve a questão de fundo.
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