
Nuno Godinho de Matos
Global Imagens/Paulo Spranger
A polémica gerada por ter decidido representar Moita Flores num litígio sobre a legalidade do candidato do PSD à câmara de Oeiras esteve na origem da sua demissão.
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O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições demitiu-se este domingo na sequência da polémica gerada pelo facto de ter decidido representar Moita Flores num litígio sobre a legalidade do candidato do PSD à câmara de Oeiras.
Em declarações ao Público Online, Nuno Godinho de Matos explicou que apesar de se ter demitido cargo que ocupava há 17 anos continua a acreditar que não existe qualquer impedimento na acumulação das duas funções.
Ouvido pela TSF, Nuno Godinho de Matos disse que «ao contrário do que podia admitir e prever surgiu um debate público sobre uma situação que pensava que era meramente de natureza profissional que começou a pôr em causa a CNE».
«Isto eu não quero que aconteça. Entendo que devo salvaguardar a CNE e, em segundo lugar, cumprir os meus deveres de advogado», adiantou o ex-porta-voz da CNE.
Para Nuno Godinho de Matos, «a mulher de César tem de ser séria e tem de o parecer». «Acima de tudo, prezo o juízo que eu próprio faço de mim quando todos os dias me olho ao espelho», concluiu.