Chefe de Estado ainda tentou falar com os populares em Murça, mas os críticos não deixaram.
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Mal saiu do carro, em Murça, Marcelo Rebelo de Sousa foi abordado por dois populares com acusações de que pouco está a ser feito na prevenção e combate aos incêndios florestais. Questionado, pouco depois, sobre esse incidente, o Presidente da República desvalorizou, argumentando que "democracia é isto".
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"Em democracia pode haver 60, 70, 80 ou 90% de pessoas que percebem que há coisas que duraram tempo demais e que demoram algum tempo a mudar. Depois há quem sofra e seja mais crítico para com os partidos que têm estado no Governo ou com coisas que não têm nada a ver com nada. Isso é a democracia - haver partidos ou movimentos de opinião que são mais radicais na crítica. Pode até acontecer que um dia o povo lhes dê o poder. Houve eleições há oito/nove meses e o povo escolheu como escolheu. É normal que quem não ganhou eleições e ficou com uma percentagem inferior àquilo que acha que deve ser fique mais contestatário", explicou Marcelo.
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O chefe de Estado ainda tentou falar com outros populares, mas os críticos não deixaram e avançaram com outras acusações contra o sistema político, às leis e ao sistema de saúde. Marcelo acabou por ir cumprimentar os bombeiros de Murça e Vila Real para lhes agradecer o trabalho feito.