"Devia ser resolvido em 24 horas." Cravinho questiona atraso na resposta da TAP sobre Alexandra Reis
O ex-ministro do Equipamento defendeu, em declarações à TSF, o pedido assinado por Fernando Medina e Pedro Nuno Santos para que a empresa divulgue os termos do processo de saída de Alexandra Reis.
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João Cravinho considera que a TAP deve responder ao pedido de esclarecimento do governo, no máximo em 24 horas. O antigo ministro do Equipamento, no governo de António Guterres, entre 1996 e 1999, e que tinha a tutela da transportadora, refere, em declarações à TSF, que a saída da antiga gestora Alexandra Reis tem de esclarecida o quanto antes.
"Considero que um caso destes deve ser respondido em 24 horas, se há uma justificação jurídica que foi contemplada em tempo e levou à decisão que a TAP tomou, essa decisão pode ser comunicada nos seus fundamentos em menos de 24 horas", defendeu.
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Por isso, o ex-governante defende o pedido assinado por Fernando Medina e Pedro Nuno Santos para que a empresa divulgue os termos do processo de saída da agora secretária de estado do Tesouro. Na sua opinião, não existem motivos para a resposta tardar, porque este é um processo jurídico.
João Cravinho considera prematuro equacionar o afastamento da atual direção executiva da TAP e acredita que essa ponderação deverá ser feita quando estiverem apuradas todas as circunstâncias do caso. O ex-ministro diz acreditar que os ministros das finanças e sobretudo Pedro Nuno Santos não estivessem a par do que aconteceu.
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Para o antigo ministro do Equipamento, este episódio pode manchar a imagem da TAP, e lembra ainda que são casos com este contornos que geram desconfiança e, por isso, apela ao bom senso político.