Depois das prisões, os centros educativos. Há jovens que também vão ser libertados
O Instituto de Apoio à Criança pede igualdade e promete acompanhar jovens que regressem a casa mais cedo do que o previsto.
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Depois da libertação de cerca de dois mil reclusos devido à pandemia da Covid-19, o Instituto de Apoio à Criança exige igualdade face aos adultos e a direção-geral de reinserção e serviços prisionais já propôs aos tribunais que sejam libertados alguns jovens que tenham praticado delitos menos graves.
Os valores da humanidade, justiça e equidade são apontados pelo Instituto de Apoio à Criança, já que não há sobrelotação nos centros educativos. Apesar disso, está prometido um acompanhamento de todos os menores que forem libertados.
O Jornal de Notícias garante que a direção-geral de reinserção e serviços prisionais já fez a proposta aos tribunais de forma a diminuir o risco de contágio nas instituições e os serviços prisionais estão agora a avaliar os jovens que terminam o internamento até ao verão para que possam ver a saída antecipada.
A avaliação passa por analisar quais os jovens que podem regressar às famílias com acompanhamento ou mesmo uma supervisão intensiva.
Perante o argumento de que muitos destes jovens são oriundos de famílias problemáticas, que podem não garantir o melhor acompanhamento, o Instituto de Apoio à Criança explica que, numa situação normal, os jovens teriam sempre de regressar às famílias, sendo isto apenas uma antecipação.
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