Depressão Cláudia: Proteção Civil registou 415 ocorrências entre as 00h00 e as 08h00 desta quinta-feira

Rui Minderico/Lusa
O pico, quase 300 ocorrências, verificou-se com o amanhecer, entre as 06h00 e as 08h00. "As pessoas começam a despertar para ir para o trabalho e, normalmente, deparam-se com situações em que pedem ajuda aos agentes da Proteção Civil para tentar resolver", explica o comandante José Costa à TSF
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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00h00 e as 08h00 desta quinta-feira 415 ocorrências, a maioria das quais relacionadas com inundações e registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Em declarações à Lusa, José Costa, da ANEPC, explicou que foram registadas 307 inundações e 48 quedas de árvores, relacionadas com a precipitação e o vento, devido à depressão Cláudia, que afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Esta informação foi também transmitida à TSF por este mesmo comandante.
O comandante observou que "a região mais afetada foi Lisboa e Vale do Tejo, com 300 ocorrências", bem como a "sub-região da Península de Setúbal, com 175".
O pico, quase 300 ocorrências, verificou-se com o amanhecer, entre as 06h00 e as 08h00. "As pessoas começam a despertar para ir para o trabalho e para os seus afazeres e, normalmente, deparam-se com situações em que pedem ajuda aos agentes da Proteção Civil", explica à TSF.
Nos distritos de Santarém e Setúbal, o IPMA emitiu um aviso vermelho, o mais grave, de chuva por vezes forte e persistente, que esteve em vigor até às 10h00 desta quinta-feira.
Nos distritos de Portalegre, Évora e Beja, o aviso laranja vai estar em vigor até às 12h00, devido à "precipitação, por vezes forte e persistente". Em Faro o aviso laranja estende-se até às 15h00 desta quinta-feira. O resto do continente e o arquipélago da Madeira estão esta quinta-feira sob aviso amarelo.
O aviso vermelho é o mais grave e é emitido sempre que existem situações extremas, já o laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado, e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
