Tudo aconteceu num prédio contíguo a outro que está em obras.
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Um prédio antigo na Calçada da Picheleira, nas Olaias, em Lisboa, ruiu na madrugada desta segunda-feira e fez dois feridos, confirmou à TSF a Proteção Civil. Os feridos são um casal com mais de 70 anos que foi transportado para o Hospital de São José.
A diretora do Serviço Municipal da Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins, fez à TSF um balanço das pessoas afetadas pela derrocada.
"Foram afetadas quatro pessoas. Um casal de idosos, 74 e 75 anos, foram transportados para o Hospital de São José, estão em análise, em avaliação. Não temos informação ainda sobre o seu estado de saúde. Com o casal vivia uma filha e uma neta de oito anos que foram pernoitar e estão neste momento a descansar em casa de familiares. Não temos registo de mais população afetada além destas quatro pessoas. Os prédios à volta estão seguros. Tirando aquele edifício, mais nenhum foi afetado nem tem qualquer risco devido a esta derrocada", explicou Margarida Castro Martins.
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Tudo aconteceu num prédio contíguo a outro que está em obras. A diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil, Margarida Castro Martins, disse que um edifício desabou à 01h05 para cima de edifícios contíguos.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esclareceu que esta era uma obra privada e estava tudo legal. Carlos Moedas quer agora perceber o que aconteceu.
"Algumas pessoas ficaram feridas, mas não temos vítimas a assinalar. Elas estão a ser acompanhadas, nós estamos agora na obra com os fiscais e os engenheiros da câmara. É uma obra privada, uma recuperação de um edifício que estava licenciado e estamos a ver o que aconteceu. Será que quem estava na obra fez alguma coisa que não estava dentro das regras? Não sabemos", afirmou o autarca.
Os Bombeiros Sapadores de Lisboa avaliaram as condições de habitabilidade e concluíram que o prédio que ruiu não está em condições. Os restantes edifícios tiveram avaliação positiva e as pessoas já puderam regressar a casa.
Às 6h45 estavam no local 38 operacionais, apoiados por 12 viaturas. O Regimento Sapadores de Bombeiros de Lisboa indica no seu site que mobilizou para o local vários meios e operacionais, entre os quais a Unidade Cinotécnica e a "equipa de drones" para buscas suplementares, não tendo sido detetadas mais nenhumas vítimas.
Notícia atualizada às 14h05