Os desempregados e as crianças mais pobres são a prioridade da Cáritas Portuguesa nestes tempos de crise, garantiu este domingo o presidente daquela entidade.
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«É necessário criar condições de motivação aos trabalhadores, sobretudo àqueles que caíram agora inesperadamente numa situação de desemprego e àqueles que andam desesperadamente à procura de vingar, pela primeira vez, no mundo do trabalho», disse à TSF Eugénio da Fonseca.
Para as 19 Cáritas reunidas em Fátima deve ser dada prioridade às crianças, pois são os adultos de amanhã.
«A Cáritas não tem recursos financeiros para assegurar que todas as crianças possam continuar nos infantários, mas garante que priorizará, com a ajuda de outras entidades, que pelo menos as mais pobres não abandonem esses lugares facilitadores de integração», disse.
Para a Cáritas, é preciso mudar de paradigma social para que acabe um quadro social injusto.
Vinte e oito mil famílias foram atendidas pela Cáritas nos primeiros dez meses do ano.