
Consumo de Álcool
O Plano de Prevenção do Suicídio identifica a necessidade de definir preços mínimos para as bebidas alcoólicas, alertando que, em situações de crise, o recurso ao álcool é maior.
Em situações de crise, torna-se mais comum o recurso ao álcool que pode associar-se a depressões e estas, por sua vez, podem associar-se a suicídio.
Trata-se de uma pescadinha de rabo na boca que leva a que o Plano de Prevenção do Suicídio identifique a necessidade de definir preços mínimos para as bebidas alcoólicas.
Deste modo, sublinha Álvaro de Carvalho, coordenador do programa nacional para a Saúde Mental da Direção Geral de Saúde, deve haver nesse sentido um trabalho articulado entre os ministérios da Saúde, da Agricultura e da Economia.
No entanto, há neste Plano de Prevenção do Suicídio um alerta para a necessidade de regular noutras áreas.
Sendo a tónica colocada na prevenção, é preciso também, frisa Álvaro de Carvalho, promover programas de emprego activo e reforçar o apoio social a famílias onde existam carências graves.
A evidência é clara: desemprego e dificuldades económicas são rastilhos de estados depressivos. Mais de 90% das situações de suicídio estão associadas a doenças mentais, sendo que 60% destas dizem respeito à depressão.