Após o novo parecer do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, que aconselhou o uso generalizado de máscaras, a Direção-Geral da Saúde irá rever as recomendações feitas.
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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, confirmou que serão emitidas, brevemente, novas orientações relativamente ao uso de máscaras de proteção para o combate à Covid-19.
Esta sexta-feira, na conferência de imprensa diária realizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Ministério da Saúde, Graça Freitas lembrou que Portugal tem-se mantido alinhado com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) - que, recentemente, solicitou um parecer ao Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, o qual aconselhou o uso generalizado de máscara, contrariando a posição até aí defendida pela OMS.
Graça Freitas garantiu que, tendo em conta os novos pareceres e recomendações de índole científica, a DGS irá lançar uma orientação revista, mas sempre adaptada à realidade portuguesa.
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Ainda na conferência de imprensa desta sexta-feira, o presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, confirmou que a autoridade do medicamento solicitou à industria farmacêutica que aumentasse a produção. O objetivo, explicou, é reforçar em 20% o stock dos medicamentos mais usados neste contexto.
O presidente do Infarmed afirmou que há medicamentos que estão a ser distribuídos de forma centralizada - e apontou os casos de dois fármacos usados para tratar os casos mais graves de Covid-19, que não estão aprovados para estas indicações, e que precisam sempre de ser requeridos isoladamente pelos médicos.
Rui Santos Ivo referiu ainda uma nova portaria que entra agora em vigor, que permite que as receitas renováveis sejam automáticas e uma maior flexibilidade na dispensa de medicamentos, e os mecanismos atuais que permitem que a medicação habitualmente levantada nos hospitais passe a ser entregue em casa dos doentes.
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