Luís Villas-Boas considera que deveria ser feito um referendo em relação a esta matéria e critica a co-adoção, que entende ser «atentado ao direito da criança».
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O diretor do Refúgio Aboim Ascensão desafiou o Presidente da República a vetar a co-adoção de crianças por casais do mesmo sexo e perguntou-se quando haverá um referendo sobre esta matéria.
Em declarações à TSF, Luís Villas-Boas acha que se deveria perguntar aos «dez milhões de portugueses sobre o que acham de uma criança viver com duas pessoas do mesmo sexo».
Este psicólogo clínico acredita ainda que o número de co-adoção acabará por não ser elevado em Portugal, por isso, não espera que esta lei tenha grandes efeitos.
«Não vejo qualquer diferença para soluções para dezenas e milhares de crianças que deveria ter família e não têm», adiantou.
Luís Villas-Boas entende ainda que as crianças «não deveriam ser induzidas por via externa» em relação à sua sexualidade, neste caso «por haver dois homens ou duas mulheres a viverem com a criança».
«Essa criança não vai nunca vai poder perceber na idade precoce, sobretudo com cinco anos de idade, o que é um pai e uma mãe. Só conhece um sexo e só conhece um comportamento típico desse sexo. Isso traduz uma limitação. É um atentado ao direito da criança», concluiu.