A Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero (ILGA) diz que desde que houve uma clarificação por parte do Governo as discriminações a homossexuais nas dádivas de sangue são pontuais.
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No passado, os homossexuais estavam impedidos de dar sangue, mas, desde que a ministra da Saúde, Ana Jorge, veio clarificar a situação, no ano passado, afirmando que os comportamentos de risco são o único critério de descriminação e não a orientação sexual, os casos discriminatórios têm sido «pontuais», segundo o presidente da ILGA.
«A partir do momento em que era um critério oficialmente aceite pelo Instituto Português do Sangue, não havia nenhum mecanismo de queixa que pudesse ser eficaz», explicou Paulo Côrte-Real.
Nessa altura, acrescentou, os homossexuais discriminados apenas podiam reclamar junto de organizações não governamentais ou de partidos políticos.