Disponibilidade para poupar salários mais baixos à subida da TSU é «paliativozinho», diz CGTP
O líder da CGTP entende que os trabalhadores não precisam de «esmolas», mas de «melhorar o salário mínimo nacional» e de ser «respeitados, valorizados e dignificados».
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O secretário-geral da CGTP considerou que a disponibilidade do primeiro-ministro para poupar os salários mais baixos à subida da TSU não passa de um «paliativozinho baseado na conceção assistencialista e caritativa deste Governo».
Numa reação à entrevista de Pedro Passos Coelho à RTP, Arménio Carlos frisou que os trabalhadores com salários mais baixos, incluindo os que têm o salário mínimo, «não precisam de esmolas».
«Precisam de melhorar o salário mínimo nacional», que representa atualmente um salário mensal líquido de 432 euros, mas com a «aplicação dos sete por cento do desconto acrescentado para a Segurança Social» passará para «cerca de 397 euros líquidos», explicou, em declarações à TSF.
Perante isto, o líder da Intersindical recordou que o «limiar da pobreza se situa nos 421 euros, portanto os trabalhadores não precisam de esmolas, precisam é de ser respeitados, valorizados e dignificados».