Rogério Alves disse, esta quinta-feira, que, à partida, os dois casos em que o nome de Duarte Lima está envolvido não se cruzam. Em causa estão fraudes no BPN e o homicídio de Rosalina Ribeiro.
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«Há uma coincidência pelo facto de a mesma pessoa estar a ser alvo de dois processos judiciais distintos», mas tudo indica que os dois processos vão manter-se «absolutamente separados», afirmou.
O ex-bastonário da Ordem dos Advogados explicou que Duarte Lima, detido esta segunda-feira de manhã pela PJ devido às suspeitas de fraude no BPN, será agora submetido a interrogatório judicial «sobre as matérias que estão na origem da sua constituição de arguido». O juiz decidirá quais as medidas de caução a aplicar, acrescentou.
«Não há notícia pública de uma intercepção entre uma coisa e outra», acrescentou referindo-se a este caso e ao de homicídio de Rosalina Ribeiro, no Brasil, no qual Duarte Lima também é arguido.
Rogério Alves acrescentou que o Procurador Geral da República, Pinto Monteiro, disse recentemente não ter recebido «nenhum expediente das autoridades brasileiras», logo, em Portugal, «oficialmente ainda não existe» um pedido de intervenção das autoridades portuguesas.