Foram trabalhar para o país e acabaram por ser apanhados pelas políticas de proteção do governo de Tashkent. Um deles chegou a semana passada e por isso está de quarentena no hotel.
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Ouvido pela TSF João Rocha garante que empresa para a qual trabalham tem feito vários esforços mas até agora sem qualquer ajuda do estado português. "Nós ainda não fomos contactados, estamos à espera. A semana passada a nossa empresa conseguiu entrar em contacto com o ministério dos negócios estrangeiros que disse que iria falar connosco mas de momento ainda não o fizeram."
Nas últimas horas houve uma possibilidade de saída mas novas restrições impedem que se concretize. João Rocha confessa algum desânimo pela situação "havia a possibilidade de um voo no próximo dia 2. Um voo dos Emirados Árabes Unidos apesar das fronteiras estarem fechadas. Presumo que será um voo de repatriamento de pessoas que cá estão. Nós iríamos aproveitar mas no entanto fui há pouco informado por um colega de trabalho uzbeque que as fronteiras internas entre as regiões vão fechar. "
Este português que está a trabalhar numa central elétrica pensa que nesta situação o governo português podia dar uma ajuda "de momento creio que estamos inteiramente dependentes do governo português contactar o governo de cá para conseguir facilitar o nosso regresso a casa. Não está fácil. Ocasionalmente vamos vendo uma luz ao fundo do túnel mas quando nos apercebemos que é um camião é quando levamos com ele."
As famílias destes portugueses contactaram entretanto o cônsul do Uzbequistão em Madrid que se disponibilizou para ajudar.
Contactado pela TSF o ministério dos negócios estrangeiros diz que há dois portugueses que já foram contactados pela embaixada de Itália no país e pela delegação da União Europeia...os dois trabalhadores com quem falámos serão eventualmente outros que não entraram em contacto com a embaixada em Moscovo para se registarem.
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