A Procuradoria-Geral da República confirma à TSF a investigação em curso no caso Citius e diz que o procurador que lidera o inquérito, Pedro Verdelho, foi escolhido pelos «especiais conhecimentos técnicos» na área informática.
Corpo do artigo
O Diário de Notícias adianta na edição de hoje que os dois técnicos informáticos sob investigação estão ao serviço do Instituto de Gestão Financeira e de Equipamentos de Justiça desde 2012. Uma informação que foi confirmada pela própria Polícia Judiciária.
Os dois técnicos informáticos terão ocultado informação ao Ministério da Justiça, entre 26 de agosto e 1 de setembro, ou seja, uma semana antes da entrada em vigor do novo mapa judiciário.
A Procuradoria Geral da República (PGR) revela ao Diário de Notícias que o caso está a ser investigado por Pedro Verdelho, responsável do gabinete de cibercrime da PGR.
A confirmarem-se as suspeitas de sabotagem informática, o crime pode ser punido com uma pena até dez anos de prisão.
A ministra da justiça, Paula Teixeira da Cruz, já tinha apontado indicios de foro disciplinar e criminal, nos problemas com o Citius.