As próximas semanas vão ser desafiantes para as crianças e para os jovens que vão ficar fechados em casa. A psicóloga, Raquel Raimundo admite que "de uma maneira ou de outra" todos vão sentir emoções negativas.
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"São emoções mais ligadas à incerteza, algum desgaste, saturação da pandemia, algum receio, medo relativamente à contaminação e receio de que alguma coisa má possa acontecer, alguma tristeza por sentirem que estão a perder coisas boas do dia-a-dia nas escolas, alguma angústia, inquietação."
A especialista em Psicologia da Educação explica que é também "natural que muito tempo confinado em casa, com as mesmas pessoas, possa resultar em mais conflitos".
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Raquel Raimundo explica que, tendo em conta as circunstâncias, será normal que exista também um sentimento de falta de controlo sobre as coisas, mas o que realmente é preocupante são as patologias que o isolamento pode provocar, como "ansiedade, depressão, comportamentos obsessivos que se podem acentuar ou ainda em casos mais grave".
A psicóloga recomenda que os pais mantenham as rotinas habituais, dentro do possível, e manter o diálogo com os filhos.
"Falar com eles todos os dias um bocadinho e viver um dia de cada vez, procurar manter as rotinas, mesmo que possam ser adaptadas com alguém reforço nas aprendizagens", recomenda.
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