É só uma questão de tempo até que uma "brincadeira com drones dê mau resultado"
Pilotos pedem mais fiscalização para evitar incidentes com drones.
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A Associação Portuguesa Pilotos Linha Aérea (APPLA) pede um reforço na fiscalização dos drones. É só uma questão de tempo, diz, até que uma "brincadeira" dê "mau resultado".
Esta segunda-feira um drone caiu na pista do aeroporto de Lisboa e na semana passada o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, esteve parado durante 40 minutos depois de um avião que tinha acabado de descolar ter dado conta à torre de controlo da presença de um drone.
O Correio da Manhã conta este domingo que o alerta em Lisboa foi dado por um piloto que se preparava para aterrar, mas a policia não identificou nem os aparelhos nem qualquer pessoa que os estivesse a manobrar.
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A associação dos pilotos de linha aérea já tinha pedido ajustes na lei que entrou em vigor no final de julho, agora, Miguel Silveira defende que é preciso apertar a fiscalização.
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O registo destes aparelhos com mais de 250 gramas é obrigatório, assim como a contratualização de um seguro de responsabilidade civil para drones acima dos 900 gramas.
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Os pilotos já pediram uma reunião à ANAC e ao ministério de Pedro Marques para dar conta destas preocupações e esperam ser recebidos em breve.
O regulamento da ANAC, em vigor desde 13 de janeiro de 2017, proíbe o voo de drones a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos.
A violação das regras no uso dos drones pode ser punida com multa entre 300 e 7.500 euros, além da inibição temporária ou apreensão dos aparelhos.