Em Braga todos os utentes têm médico de família. Infraestruturas são calcanhar de Aquiles
De acordo com os Censos de 2021, Braga foi o concelho do país que mais cresceu no número de habitantes.
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Em Braga, apesar do aumento de cerca de 15 mil utentes nos últimos anos, o ACES de Braga tem conseguido dar resposta e, segundo o presidente do Conselho Clínico e de Saúde, Rui Macedo, praticamente todos os 210 mil utentes têm médico de família atribuído.
As aposentações também não são um problema, uma vez que o concelho é atrativo para recém-especialistas. Mais de metade das Unidades de Saúde Familiar já é Modelo B.
Neste momento, o ACES de Braga, apesar de não ser obrigado por lei, acompanha os cidadãos que ainda não têm o seu processo de legalização terminado, nomeadamente mulheres grávidas, crianças e doentes crónicos através de consultas, vacinação ou receituário.
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O maior entrave no concelho são mesmo as infraestruturas. Está previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a construção, junto ao campus de Gualtar da Universidade do Minho, da nova Unidade de Saúde Campus Vilar. Um investimento de cerca de 7,5 milhões de euros, sendo que 6,5 milhões serão financiados pelo PRR, para agregar vários centros de saúde que funcionam em edifícios que não são propriedade do Estado central, como é o caso de Bracara Augusta, a UCC Assucena Lopes Teixeira, São Geraldo, entre outros.
O PRR contempla também intervenções de requalificação de unidades de saúde por todo o concelho, mais concretamente em Celeirós, Carandá, Unidade de Saúde Pública, Tebosa e Ruães.