Metade dos portugueses concorda com o protesto dos médicos. 61% atribui ao Governo a responsabilidade pelo arrastar da crise.
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Mesmo entre os que votaram no Partido Socialista, nas eleições legislativas do ano passado, são mais os que atribuem culpas ao Governo, 40%, do que aos sindicatos, 30%.
A nível global, 61% dos portugueses considera que o arrastar do conflito na saúde é da responsabilidade do Governo. Apenas um quinto, 20%, aponta o dedo aos sindicatos. De resto, o protesto dos médicos é apoiado por 50% dos inquiridos, enquanto 31% está contra.
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A sondagem TSF/DN/JN revela ainda que a linha SNS24 é a primeira opção para 29% dos portugueses, perante um problema de saúde. No entanto, 26% dirige-se de imediato, para uma urgência num hospital público. 22% prefere ir a uma urgência num hospital privado. Os centros de saúde aparecem em quarto lugar, sendo a escolha de 19% dos inquiridos.
Nos últimos três meses, 43% dos portugueses recorreu a uma urgência, mas há uma divisão quanto ao atendimento. 32% mostra-se satisfeito, 34% tem opinião contrária.
Entre os que se dirigiram a uma urgência, a grande maioria, 84%, considera que os cuidados médicos foram adequados.
Ficha técnica
O estudo foi para a TSF/DN/JN, para saber o que pensam os portugueses sobre a actual crise na saúde. Foram entrevistadas online e por telefone, 805 pessoas, com mais de 18 anos, residentes em Portugal, a partir de uma amostragem por quotas de sexo, idade e região.O trabalho de campo decorreu entre os dias 18 e 24 de Outubro. A taxa de resposta foi de 68, 68%. O intervalo de confiança é de 95%, para um erro máximo de 3 e meio %. A responsabilidade do estudo é da Aximage, sob a direcção técnica de Ana Carla Basílio.
A autora não segue as normas do novo acordo ortográfico