"Era o que mais faltava." Galamba diz que não se sente um "ramo morto" e recusa "considerações sobre botânica"
João Galamba reitera que não mentiu na CPI e acusa o PSD de "desespero" por insistir na mesma acusação.
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O ministro das Infraestruturas, João Galamba, recusa comentar o discurso do Presidente da República no Dia de Portugal, mas assegura que não se sente um ramo morto no Governo
Propósito da imagem usada por Marcelo Rebelo de Sousa - que sem referir nomes disse que é preciso "cortar os ramos mortos que atingem a árvore toda" - João Galamba rejeita "entrar em considerações hermenêuticas sobre botânica e vinicultura".
Questionado se não se sente um "ramo morto", o ministro sorri e assegura: "Era o que mais faltava. Sinto-me um ministro com uma agenda bastante pesada e de exigente."
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João Galamba reiterou esta quarta-feira que está focado no trabalho e que encara os pedidos para que se demita "com naturalidade e total indiferença".
"O meu trabalho é demasiado importante para os portugueses tenham um ministro a gastar tempo a comentar questões laterais", diz.
O ministro reafirma que não mentiu na Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP e acusa o PSD de se focar nessa acusação por desespero.
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"O PSD pode dizer o que apetecer, é normal quando um partido não tem grandes coisas para dizer sobre mais nada é natural que se foque num único ponto (...) Acho que é um ato de desespero da oposição que nada tem a dizer sobre o país e as preocupações dos portugueses" e que se foca em pequenos incidentes."
"As pessoas podem dizer o que quiserem mas a realidade normalmente sobrepõe-se ao que as pessoas dizem", reforça.