Presidente da República envia recados para o Governo e pede outro rumo para o país.
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O Presidente da República defende que Portugal "não pode desistir" do futuro, deve "recomeçar de novo" e deve "cortar os ramos mortos". No habitual discurso do 10 de Junho, que este ano foi assinalado em Peso da Régua, Marcelo Rebelo de Sousa pediu para o país não baixar os braços.
"Plantarmos, semearmos, cortar ramos mortos que atingem a árvore toda, recriarmos juntos neste Douro em todos os nossos Douros que faça o nosso futuro muito diferente e muito melhor do que o nosso presente. Só se não quisermos é que o nosso Portugal não seja eterno", disse Marcelo Rebelo de Sousa.
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"Não podemos desistir nunca de criar mais riqueza, mais igualdade, mais coesão, distribuindo essa riqueza com mais justiça", defendeu.
Além disso, Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu a influência mundial do país, "muito maior do que o seu espaço terrestre", mas pediu outro rumo. "Pergunto: de que nos serve ter influência mundial se entre portas temos problemas por resolver. Mais pobreza do que riqueza, mais desigualdade do que igualdade, mais razões para partir do que para ficar."