Tanto em Lisboa como no Algarve as diretivas foram semelhantes. As autoridades de saúde das duas regiões pediram para não se realizarem festas de fim de ano letivo nas escolas e também fora do ambiente escolar.
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Numa circular enviada às escolas com data de dia 21, segunda-feira passada, a autoridade de saúde do Algarve, por exemplo, desaconselhou festas e jantares de finalistas e pediu aos estudantes para "ponderarem o risco a que estavam a submeter a si e aos outros".
Mas, se dentro das escolas há regras, cá fora as direções não têm qualquer jurisdição sobre eventuais festas de finalistas que se realizem. O presidente da Associação dos Diretores dos Agrupamentos de Escolas Públicas faz a comparação com as festas de finalistas em Espanha. "Se houver festas desse género é à conta e responsabilidade dos alunos e dos pais", esclarece Filinto Lima. As escolas sublinham que dentro de portas cumprem o que é determinado pela Direção-Geral de Saúde, sobre o que se passa lá fora nada podem fazer.
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No Algarve encontros desses já se realizaram e ainda vão ocorrer mais festas de finalistas. Em Faro, o diretor do agrupamento das escolas João de Deus considera ser impossível proibir reuniões de estudantes. Aliás, nestas escolas, a diretiva da Administração Regional de Saúde chegou tarde. "A festa do 12.º ano já tinha sido realizada quando chegou a missiva da autoridade de saúde", esclarece Carlos Luís. "São festas que se realizam de forma particular fora dos agrupamentos, tem que ser a autoridade de saúde, se assim o entender, a tomar medidas", considera.
O diretor adianta, pelo menos para a festa de finalistas do 12º ano, todos os alunos foram testados. A escola apenas disponibilizou o espaço para a realização desses testes por profissionais qualificados.
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