Antigo secretário de Estado das Infraestruturas sustenta que a saída de cena de António Costa pode mudar tudo no que respeita à TAP.
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A demissão do primeiro-ministro e a entrada em funções de um Governo de gestão vão adiar a agenda de privatização da TAP e o até o modelo de privatização da companhia pode ser revertido.
O antigo secretário de Estado das Infraestruturas do ministro Pedro Nuno Santos, Hugo Mendes sustenta que "tendo em conta a incerteza que vivemos e a incerteza relativamente ao futuro governo creio que é muito difícil estar a antecipar os passos que vão ser dados relativamente a este dossier". Mas, "é preciso conhecer quem vai governar para saber o que é que vai acontecer nesse dossier. Eu acho que podemos dizer que está tudo em aberto".
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Hugo Mendes é autor em conjunto com Frederico Pinheiro do livro sobre "a viagem turbulenta da TAP", "Patos Desalinhados Não Voam" que chega esta quinta-feira às livrarias. O antigo adjunto de Pedro Nuno Santos e João Galamba, Frederico Pinheiro argumenta que esta espera devido à demissão do primeiro-ministro até pode beneficiar a futura venda do capital da TAP.
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"Todo o tempo que passar enquanto a empresa for conseguindo manter estes níveis de rentabilidade, obviamente faz com que o próprio ativo, a companhia aérea, esteja a valorizar de dia para dia. Este prazo vai permitir também ao próximo Governo fundamentar melhor a necessidade de se efetuar um processo de abertura de capital, seja ele vendendo a maioria do capital da TAP ou vendendo uma minoria, que é aquilo que nós defendemos", adianta Frederico Pinheiro.
Esta é uma passagem da entrevista A Vida do Dinheiro desta semana, com Hugo Mendes e Frederico Pinheiro, que vai para o ar na TSF no próximo sábado.