Exames? Pode ser preciso encontrar um "regime excecional de acesso ao ensino superior"
Mário Nogueira defende a alteração das datas dos exames para setembro ou outubro, mas admite que pode ter de ser encontrada outra solução.
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Federação Nacional de Professores (Fenprof) defende que pode ter de ser encontrado um regime excecional de acesso ao ensino superior, caso não seja possível realizar exames nacionais.
À espera das decisões do Governo para Educação, que só vão ser conhecidas na próxima quinta-feira, o secretário-geral da Fenprof defende que não faz sentido manter as provas de aferição do ensino básico e do 2.º ciclo, bem como das provas finais do 3.º ciclo, defendendo que a avaliação final deve resultar da avaliação interna.
Já os exames nacionais do ensino secundário representam uma questão muito mais complexa, aponta Mário Nogueira em declarações à TSF:
Os exames podem ser recalendarizados, diz, "podendo, em limite, serem marcados no início do próximo ano letivo - no final de setembro ou início de outubro", ou não se realizar de todo. Nesse caso, "tem de se encontrar um regime excecional de acesso ao ensino superior, envolvendo as universidades".
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Uma coisa é certa: "avaliação tem que haver sempre", portando as "passagens administrativas" não são opção.
O 3.º período do ano letivo arranca no dia 14 de abril, e tudo indica que as aulas retomarem com o modelo atual de ensino à distância
Nesse caso, com as escolas e as empresas fechadas, também os alunos de ensino profissional podem ver comprometidas as provas finais de curso, lembra Mário Nogueira.
As aulas presenciais estão suspensas em todos os estabelecimentos de ensino desde 16 de março, uma das várias medidas excecionais do Governo para conter a propagação da Covid-19 em Portugal, e que será revista no dia 9 de abril, antes do início do 3.º período letivo.
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