Líder da Greenvolt reconhece que estas são más opções para o ambiente, mas ressalva que a lógica seria de "prevenção".
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João Manso Neto, presidente executivo da Greenvolt, defende que Portugal devia ter mantido as centrais a carvão como "plano B" para combater a falta de gás e assinala que a Europa devia ter investido mais nas infraestruturas de gás porque, por enquanto, não há energias alternativas.
Questionado, na Vida do Dinheiro, a entrevista da TSF e DV, sobre se estas centrais fariam sentido para o país, Manso Neto responde afirmativamente.
"Se fazia sentido tê-las mantido, penso que sim, sempre o achei. Não para produzir, mas para estarem ali como backup. No entanto, não se fez, mas deveria ter-se feito", argumentou.
Em Espanha, "umas ainda estão a funcionar porque não chegaram a fechar, e outras que até tiveram de ser reabilitadas. Mais uma vez, não para produzir em mercado, mas para ter prevenção", exemplifica. "Pode dizer-me que isso é muito mau para o ambiente, mas por amor de Deus, se for para estarem de prevenção são utilizadas apenas de vez em quando."
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