O Ministério da Educação e Ciência divulgou na segunda-feira que faltam colocar 128 (9%) do total de 1.310 horários completos disponibilizados através da Bolsa de Contratação de Escola.
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Em comunicado, o ministério de Nuno Crato referiu que «128 horários completos encontram-se em processo de seleção e recrutamento pelas escolas», a que corresponde aquela percentagem de horários completos.
Na nota, o ministério salientou que, «até às 14:30 de hoje, tinham sido preenchidos 1.086 horários completos e 96 estavam em processo de aceitação por parte dos candidatos selecionados», o que totaliza 1.182 horários completos (não significa que sejam professores).
No balanço realizado ontem, depois de adiada a apresentação dos dados na sexta-feira, as estatísticas de horários incompletos revelam que «estão preenchidos 901 horários e 89 encontram-se em processo de aceitação por parte dos candidatos».
«Há ainda 160 horários incompletos em processo de seleção pelos diretores das escolas. Estes equivalem a um número bastante mais reduzido de horários completos, uma vez que os horários incompletos variam entre o horário mínimo de uma turma e as 21 horas», notou o ministério.
A Bolsa de Contratação de Escola (BCE) tem a finalidade de preencher as necessidades temporárias de professores em escolas com contratos de autonomia ou TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária).
Contactado esta manhã pela TSF, Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores das Escolas Públicas (ANDAEP), considera que a situação continua a ser preocupante e espera ver a situação nornalizada até ao final da semana.
Já o secretário-geral da Federação Nacional de Professores, Mário Nogueira, considerou hoje, em declarações à agência Lusa, que o anúncio do Ministério da Educação «já vem tarde» e causou «enormes prejuízos» aos alunos.