"Fazer a Festa." Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude não cede à pandemia
A quadragésima edição arranca, esta terça-feira, na Maia. O certame, que apresenta oito espetáculos, de oito companhias, nacionais e estrangeiras termina a 4 de julho.
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Apesar de bater o pé à Covid-19, o festival vai ter plateia mais reduzida e algumas das atividades habituais ficam para o próximo ano. Ainda assim, a festa está prometida no "Fazer a Festa".
José Leitão, diretor artístico do Festival de Teatro para a Infância e Juventude, está resignado: "Não havia condições para fazer mais. Vamos ter as habituais conversas no final de cada peça, mas mais curtas e com menos público. Já o debate que marca o fim do festival, em que fazemos um balanço do que correu bem e correu menos bem, esse não será feito, tal como no ano passado."
Na 40ª edição, o "Fazer a Festa" junta companhias experientes com outras que estão a dar os primeiros passos.
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Das oito presentes, quatro são portuguesas, três vêm de Espanha e uma do Brasil. A abrir o festival, "Triunfa das porcas" uma produção nacional inspirada numa fábula de George Orwell.
"É uma paródia, que se passa numa quinta e que nos demonstra que aquilo que parece que pode melhorar a vida em comunidade, afinal pode não ser assim".
O programa inclui ainda uma exposição sobre os 40 anos do festival fazer a festa e da equipa do Teatro Art'Imagem que ao longo destas décadas tem percorrido esta longa caminhada.