A Fenprof considerou «criminoso e obsceno» que o memorando revisto da troika reduza mais 380 milhões nas despesas com a Educação.
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Em conferência de imprensa, o secretário-geral da Fenprof garantiu que «neste momento não há nenhuma margem» para mais cortes no setor.
Mário Nogueira afirmou que é «uma irresponsabilidade completa» cortar ainda mais na Educação, porque «vai significar uma escola pior e cada vez mais professores desempregados».
A redução de custos na Educação, com o objetivo de poupar 380 milhões de euros, racionalizando a rede escolar e criando agrupamentos, diminuindo ao mesmo tempo as necessidades de pessoal, estão nas metas do memorando revisto da troika, que foi hoje divulgado.
«Ainda nem sequer entrou em vigor o Orçamento de Estado para 2012 que corta 1500 milhões de euros para a Educação», frisou Mário Nogueira.
Por seu turno, a FNE considerou que, a médio prazo, a poupança representará uma fatura pesada para o país. O secretário-geral João Dias da Silva disse recear que possa estar em causa o funcionamento do setor.