A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) está hoje na rua em protesto contra «desemprego, precariedade e instabilidade» entre os docentes, com iniciativas marcadas para Lisboa, Porto, Coimbra e outras capitais de distrito.
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Os números da Fenprof indicam que este ano há mais «oito mil docentes atingidos pelo desemprego» do que no ano lectivo passado.
Mas mesmo no âmbito dos que foram colocados há razões para os sindicatos da Fenprof estarem preocupados: «Dispararam, como nunca, os 'horários zero'» e cerca de dez mil lugares preenchidos com professores a contrato são «necessidades permanentes e não transitórias das escolas» que deviam ter sido preenchidos com entradas para o quadro.
Em Lisboa, a concentração está marcada para as 15h00 no Largo Camões. No Porto, na Avenida dos Aliados a partir das 14h30.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, marca presença em Coimbra, com uma concentração que começa às 15h00 no largo D. Dinis e desfila depois para a Direcção Regional de Educação do Centro, onde será entregue uma moção aprovada entretanto em plenário.
De manhã a Fenprof promove concentrações em Portalegre, às 10h30 no Rossio, e em Beja, à mesma hora, nas Portas de Mértola.
À tarde, os protestos estão também marcados para Évora às 17h00, no largo Luís de Camões e para as 14h30, em Faro, frente ao Centro de Emprego local.
No Funchal, o Sindicato dos Professores da Madeira faz uma conferência de imprensa às 11h00 na sua sede.