Sindicato alerta para a necessidade de trabalho acrescido e diz que gosta de ter recebido do primeiro-ministro a garantia de que os polícias vão ser compensados pelo mesmo.
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O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, alerta que o reforço da fiscalização das regras a aplicar a partir de 1 de julho e a passagem para uma postura mais "coerciva" - como António Costa a definiu - vai obrigar a um esforço adicional dos profissionais.
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Em declarações à TSF, Paulo Rodrigues alertou que colocar em prática a orientação "não é propriamente fácil", uma vez que não é "simplesmente um carro patrulha com dois elementos que, na circunstância de um ajuntamento de 50, 60 ou 70 pessoas, consegue resolver o problema".
Para "fazer cumprir o que está determinado" e para "assegurar a segurança" dos profissionais, garante, é necessário "mobilizar muito mais efetivo".
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"Vai resultar num esforço extremamente importante para os polícias" e por isso, diz Paulo Rodrigues, os polícias gostariam de ter ouvido António Costa "dizer que os polícias que tenham de trabalhar mais, nos dias de folga ou tenham de ficar sem férias serão compensados por tal".
Esta quinta-feira, após o Conselho de Ministros, António Costa explicou que foi criado um novo regime de contraordenações que permite punir a violação das obrigações "que temos de cumprir".
As forças de segurança passam a ter uma postura "também coerciva" - além da pedagógica - , com as coimas a irem de 100€ a 500€ para singulares e de 1000 a 5000€ para coletivos.