A FNE defende, contudo, que não é possível concordar com uma «generalização abusiva como se todos os professores tivessem envolvidos na utilização irregular do atestado médico».
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A Federação Nacional de Professores defende que se deve investigar os casos suspeitos relacionados os 70 mil atestados médicos passados a professores entre Outubro e Janeiro.
Contudo, em declarações à TSF, o secretário-geral da FNE mostrou-se convicto de que na «maioria esmagadora» destes casos não deverá haver irregularidade alguma
«Qualquer cidadão responsável deste país deve exigir averiguação das circunstâncias que lhes suscitem dúvidas. Consideramos é que não pode ser feita uma generalização abusiva como se todos os professores tivessem envolvidos na utilização irregular do atestado médico», lembrou João Dias da Silva.
Este dirigente sindical indicou ainda que «nalguns casos pode ter havido actuação irregular quer de um quer de outros, ou só de um ou de outro e chegando-se à conclusão de que isso existiu deve-se proceder em conformidade, penalizando-se as pessoas que intervêm em processos que são irregulares».