Secretário-geral da Federação Nacional de Educação assegura que não é nada que faça a Federação Nacional de Educação desistir.
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A Federação Nacional de Educação (FNE) desvaloriza o chumbo, esta quarta-feira no Parlamento, das propostas do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista para a vinculação dos professores com três ou mais anos de serviço. João Dias da Silva, o secretário-geral da FNE, sublinha que o importante é acabar com a precariedade e é nesse sentido que a federação espera poder negociar com o Governo um novo regime de concursos a tempo do ano letivo 2023/2024.
"Temo-nos debatido contra a precariedade e achamos que os mecanismos que existem atualmente nos concursos não são suficientes. Continuamos a ter muitos professores que, todos os anos, têm de mudar de escola. A FNE tem apresentado propostas concretas, já as apresentou a este Governo e está à espera do processo de revisão do regime de concursos. É preciso é que, a partir de setembro de 2023, exista um novo regime de concursos que elimine a precariedade e faça com que haja estabilidade na vida das escolas e dos professores", explicou à TSF João Dias da Silva.
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Quanto ao chumbo das propostas do Bloco e do PCP, João Dias da Silva assegura que não é nada que faça a Federação Nacional de Educação desistir.
"Não é por este chumbo que atiramos a toalha ao chão relativamente àquilo que é nossa responsabilidade enquanto organização sindical para, em sede de negociação, conseguirmos esses objetivos. Nem quer dizer que, mais tarde na negociação, o Governo não evolua para uma situação diferente daquela que a maioria teve hoje na apreciação dos documentos da oposição", acrescentou o secretário-geral da FNE.
A TSF tentou também contactar a FENPROF, mas sem sucesso.