A FNE entende que o Ministério da Educação deve consultar as organizações ligadas aos professores caso decidir introduzir alterações ao que foi decidido pelo anterior Governo relativamente à organização do Ensino.
Corpo do artigo
A Federação Nacional de Educação considera que o Governo deve decidir depressa se deixa ou não cair as alterações do anterior Governo sobre a reforma curricular do 3º Ciclo, fusão de agrupamentos e o fim de disciplinas como a Área Projecto.
Ouvido pela TSF, João Dias da Silva entende que o ministério agora dirigido por Nuno Crato deve «auscultar previamente as organizações representativas dos professores» caso decida introduzir mais mudanças.
«Quanto mais tarde o fizer maior desconsideração isso representa em relação às pessoas que estão a fazer um trabalho que é inglório, porque vão ter refazer tudo em função das novas alterações», lembrou este dirigente da FNE.
João Dias da Silva aproveitou ainda para dizer que espera que o modelo de avaliação de desempenho dos professores defendido pelo anterior Executivo venha a ser substituído por um outro.
Este dirigente da FNE recordou que o actual modelo «contempla determinadas situações de distribuição de serviços a professores», que não são desejadas pelos docentes.