O presidente do Conselho Nacional do CDS-PP sublinhou ainda que uma crise política que resulte em eleições colocará Portugal numa situação semelhante à da Grécia. Telmo Correia deseja que se possível encontrar uma «solução credível e estável».
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O presidente do Conselho Nacional do CDS-PP considerou «absolutamente fundamental preservar a estabilidade política» e que todos têm de fazer um esforço neste sentido.
Em entrevista à TSF, Pires de Lima, que entende ser crucial «levar esta legislatura até ao fim», defendeu ainda que seria «terrível se tivermos uma crise política séria que provoque eleições neste momento».
«Isso equivalerá a que Portugal fique igual à Grécia. Não vamos ganhar nada com instabilidade política e com a convocação de eleições. Isso equivalerá a um segundo resgate e portanto acho que temos de fazer todos a nossa parte para que se ultrapasse este momento difícil que este Governo está a viver», acrescentou.
Pires de Lima indicou ainda ter ficado «muito contente por o primeiro-ministro ter apresentado o princípio de uma solução para assegurar a governação até 2015 com esta minoria».
Este dirigente centrista, que considerou «determinante» que o CDS continue no Governo, recusou-se contudo a responder quando foi questionado se o Executivo deverá continuar «com ou sem Paulo Portas».
Também Telmo Correia considerou fundamental a manutenção de uma estabilidade política em Portugal, muito embora entenda que ainda há muito para esclarecer, esclarecimentos que espera que sejam feitos por Paulo Portas.
«Temos de saber exatamente o que aconteceu e portanto neste momento vamos aguardar o desfecho desta matéria, esperando eu a realização do congresso do partido e a recandidatura de Paulo Portas à presidência do partido», adiantou.
Este dirigente do CDS espera ainda que possa ser encontrada uma «solução credível e estável que garanta estabilidade ao país. O importante para mim é que seja possível chegar a uma solução de estabilidade», vincou.
Telmo Correia lembrou ainda que foi para este objetivo que Paulo Portas foi mandatado, mas que não depende apenas do presidente do CDS se chegar a este tipo de solução.