Há novas regras para a realização de funerais e velórios.
Corpo do artigo
Os velórios devem ser substituídos por vigílias, de preferência ao ar livre e o número de pessoas presentes deve ter em conta a dimensão do espaço, já para quem morreu com Covid-19 ou era um caso suspeito mantém-se a recomendação de que as celebrações sejam muito limitadas. Estas são algumas das recomendações que fazem parte do guia da Associação Nacional de Empresas Lutuosas.
Para os casos de Covid-19 ou em que a certidão de óbito indica que a causa da morte representa um risco para a saúde pública e no qual é aconselhado o não manuseamento do corpo, a Associação Nacional de Empresas Lutuosas recomenda que não haja velório ou vigília, sendo no entanto permitida a existência de exéquias no cemitério ou no crematório.
Já para os restantes óbitos, a indicação é de que o velório deve ser substituído por uma vigília que pode durar até três horas, o número de pessoas presentes deve respeitar as instruções que definem a lotação máxima do espaço da capela mortuária. A definição das condições sanitárias e de lotação são da responsabilidade da entidade gestora do espaço.
As cerimónias religiosas devem realizar-se preferencialmente ao "ar livre" e/ou no cemitério. Para qualquer dos casos, a urna deve estar sempre fechada, mas é permitido colocar uma tampa de vidro.
Consulte aqui todas as recomendações da Associação Nacional de Empresas Lutuosas
Se a causa da morte for Covid-19 ou se se tratar de um caso suspeito, o cadáver não deve ser preparado e deve ser introduzido num sudário impermeável e após pulverização com uma solução desinfetante, acondicionado dentro da urna. A manipulação posterior da urna, não comporta riscos.
Caso a morte ocorra num hospital ou num lar de terceira em que não existam condições para preparar o corpo ou esta tarefa seja recusada pelos auxiliares de ação médica, a decisão de não preparação do cadáver deve ser mantida.
No caso da cremação, deve ser tido em conta o plano de contingência das entidades gestoras dos crematórios, mas as cinzas não constituem qualquer risco. A Associação Nacional de Empresas Lutuosas defende ainda que todos os cadáveres só devem ser manuseados por operadores que disponham de equipamento de proteção individual adequado.
12215963