GNR com grande operação em Fátima. Peregrinos não passam e acessos são fiscalizados
O diretor de operações nacionais da GNR explicou que se trata de uma operação de fiscalização que pretende impor serenidade e não a força.
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A GNR mobilizou mais de três mil efetivos para fiscalizar os acessos ao santuários de Fátima e para desmobilizar quem ainda tenha intenção de estar na cidade no dia 13 de Maio.
O diretor de operações nacionais da GNR, coronel Vítor Rodrigues, disse esta manhã à TSF, que, até ao momento, só uma exceção e que tudo tem corrido dentro da normalidade.
"Os peregrinos que se deslocam a pé (...) não se estão a verificar este ano. Desde o início que estamos a trabalhar com a igreja católica na organização de todo este momento e não se verificam aqueles movimentos tradicionais", explicou, acrescentando que na única situação de exceção houve uma conversa "e a pessoa imediatamente acatou e voltou para casa".
Nestes casos concretos, as pessoas devem decidir o que fazer para regressar a casa, nomeadamente "chamar alguém que as leve", mas a GNR não descarta a possibilidade de ajudar, caso seja necessário.
Durante estes duas, em Fátima, vão ser criados controlos efetivos dissuasores e de fiscalização. "Vamos empenhar um efetivo em dois anéis, primeiro um mais fechado no Santuário - que vai estar fechado no dia 12 e 13 de maio, por decisão do santuário e não há possibilidade de aceder ao espaço. E no anel mais largo, com um controlo do que serão as vias rodoviárias mais importantes que vão levar à cidade de Fátima", esclareceu.
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Vítor Rodrigues explica que vão ser fiscalizadas "todas as viaturas", com o intuito de "interpelar as pessoas no sentido de tentar compreender a razão pela qual estão a passar para Fátima". "Se a razão for a ida ao santuário, vamos tentar demover as pessoas e certamente acatarão como têm acatado até aqui", acredita o responsável.
Para que esta operação seja levada a cabo vão estar envolvidos "um número a rondar os 2500 militares", sendo que vai tudo funcionar numa "base de flexibilidade". "Não é uma operação no sentido de mostrar força, é de tranquilidade, aconselhamento, apelo à serenidade", assegura o diretor de operações da GNR.