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O Governo e os partidos de maioria trocaram com o PS acusações de «patifaria social», culpando-se mutuamente de responsabilidade pela crise económica atual.
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«Os senhores vêm aqui pregar uma moral social que não têm. Em 2010 e 2011 fizeram um ataque sem precedentes a nível social, eram anos que se seguiram a um ano eleitoral», disse o secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa.
É a resposta do Governo à declaração do deputado socialista Nuno Sá que acusou o Governo de «patifaria social».
«Vocês [Governo] novamente vão além do memorando da troika porque vão contra aquilo que foi acordado (...) para proteger dos cortes na duração do subsídio de desemprego os desempregados de duração e os portugueses que hoje estão no mercado de trabalho. Outra patifaria social que vocês se preparam para fazer», acusou Nuno Sá.
Também a socialista Helena André, antiga ministra do Trabalho, acusou o Governo de estar a travar uma «batalha ideológica visando «desmantelar progressivamente o sistema de segurança social público, reduzindo contribuições ou reduzindo as respostas sociais, sem deixar que os mais pobres escapem».
O social-democrata Adão Silva respondeu considerando que «falar em patifaria social é descabido vindo de quem vem», acusando a bancada socialista de chorar «lágrimas de crocodilo».