A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, assegurou hoje, em Loulé, que no combate aos fogos florestais este verão as decisões operacionais e políticas vão estar mais definidas e, por isso, prevê que não existam "atropelos" no terreno.
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A Autoridade Nacional de Proteção Civil, a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) e a Federação de Bombeiros do Algarve formalizaram hoje um protocolo que disponibiliza perto de 1,271 milhões de euros ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais do Algarve.
O protocolo foi homologado pela ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, que se deslocou hoje a Loulé para a inauguração do edifício de apoio à Base de Heliporto em Serviço Permanente, localizada junto aos Bombeiros Municipais de Loulé, e que custou 600 mil euros à Câmara de Loulé.
O presidente da AMAL, a Comunidade Intermunicipal do Algarve, aproveitou a presença da ministra para lembrar que a nova Lei de bases da Proteção Civil deve estabelecer "preto no branco" quais as competências de cada organismo. Para que num cenário de incêndio, diz Jorge Botelho, não existam dúvidas sobre quem deve fazer o quê.
Aos jornalistas, a ministra Anabela Rodrigues recordou que a Lei de bases aprovada em Conselho de Ministros na última semana será discutida em breve no Parlamento e assegurou que nesse diploma ficará estabelecida a forma como todos os agentes envolvidos num fogo deverão agir.
Na cerimónia de assinatura de protocolos também o presidente Federação de Bombeiros do Algarve reclamou a lei de financiamento para as associações de bombeiros voluntários, uma lei que tarda em avançar enquanto as associações passam por inúmeras dificuldades.
A ministra afirmou que essa lei será de extrema justiça mas não adiantou quando entrará em vigor.
Quanto aos bombeiros municipais, o presidente da AMAL pediu que o ministério ponderasse uma comparticipação às 28 corporações existentes em todo o país.