Governo garante que plano para urgências das maternidades vai ser conhecido esta semana
As urgências de obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa, do Hospital de Santa Maria, do São Francisco Xavier e do Amadora-Sintra vão funcionar em rotatividade no atendimento de situações de parto, durante o verão.
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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde confirmou, esta manhã, que o plano de contingência para as urgências das maternidades em Lisboa vai ser conhecido ainda esta semana. No Fórum TSF, Francisco Ramos garantiu que não será encerrada nenhuma das quatro urgências de ginecologia e obstetrícia em funcionamento na Área Metropolitana de Lisboa.
Na última semana, veio a público a proposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para fechar, rotativamente, as urgências de obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa, do Hospital de Santa Maria, do Hospital de São Francisco Xavier e do Hospital Amadora-Sintra.
O esquema de rotatividade deverá decorrer entre a última semana de julho e os meses de agosto e setembro, avançou o jornal Público.
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À TSF, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde assegurou o plano de contingência será conhecido até ao final desta semana e deixou a garantia de que as urgências continuarão a atender situações que não estejam relacionadas com partos.
"As grávidas que são encaminhadas pelo INE irão apenas para três desses quatro hospitais em cada momento - ou seja, haverá um dos hospitais que terá dotações de pessoal reduzidas face àquilo que seria uma atividade plena", explicou Francisco Ramos. "Isso quer dizer que a urgência estará encerrada? Não, a urgência continuará disponível para atender situações que não tenham que ver com parto", garantiu.
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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde está "convencido de que não haverá nenhuma perturbação do atendimento normal direto às grávidas" e faz questão de deixar uma mensagem de tranquilidade.
"Esta, no meu ponto de vista, é a mensagem essencial: as maternidades estão a funcionar normalmente, com as dificuldades habituais de recursos humanos (que são escassos e, na época de férias, tendem ainda a ser mais)", concluiu Francisco Ramos.
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*com Manuel Acácio e Cristina Lai Men