É a resposta de Mário Nogueira às declarações do ministro adjunto. Miguel Poiares Maduro acusou os sindicatos pela falta de compromisso com uma nova data para os exames.
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O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, garante que o Ministério da Educação e da Ciência (MEC) «nunca sugeriu uma data alternativa» para a realização dos exames de segunda-feira.
O líder da Fenprof falava à agência Lusa na sequência de declarações do ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, que referiu no sábado que o Governo chegou a sugerir uma nova data para os exames de segunda-feira, mas a falta de compromisso por parte dos sindicatos inviabilizou essa solução.
Sobre estas declarações, Mário Nogueira sustentou que na reunião que a Fenprof teve na sexta-feira com o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, «nunca foi sugerida uma nova data para os exames».
O Colégio Arbitral, que recusou a fixação de serviços mínimos para a greve de segunda-feira marcada pelos professores, tinha sugerido o adiamento dos exames de dia 17 para dia 20, medida que o MEC recusou.
Segundo Mário Nogueira, «o Ministério da Educação teve uma sugestão do Colégio Arbitral para mudar a data do exame e não a aceitou porque não quis».
A Fenprof «sempre disse que não iria remarcar a greve, mas mesmo que quisesse não dava para a passar para dia 20 porque o prazo legal para entregar o pré-aviso de greve já terminou», disse o líder sindical, sobre os cinco dias úteis necessários para a marcação.
Mário Nogueira disse ainda que a Fenprof vai exigir na segunda-feira ao Governo uma cópia da gravação da reunião de sexta-feira «para divulgá-la à comunicação social».