O Governo pede uma maior coordenação entre as autarquias, para pôr em marcha o plano de combate à vespa asiática. O plano foi revisto na semana passada, depois da propagação da vespa no norte do país, o que levou à destruição de muitas colmeias.
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A revisão do plano de combate à vespa asiática devia ter sido anunciada no final de setembro, mas o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar defende que o atraso de alguns dias não terá grandes consequências.
Aos apicultores que avisam que, nesta altura, a destruição dos ninhos pode já não ser eficaz, Nuno Brito lembra que essa destruição nunca foi interrompida.
Na semana passada, depois de 600 alunos terem sido retirados de uma escola devido à queda de um ninho de vespa asiática, a autarquia de Viana do Castelo acusou o Ministério da Agricultura de nada fazer. Nuno Brito diz que a câmara conhece o que foi feito desde o ano passado e que tem havido um entendimento estreito.
A revisão do plano atribui às câmaras a responsabilidade pela eliminação dos ninhos. O secretário de Estado pede um esforço de coordenação para que o combate à vespa asiática tenha resultados. O documento que ensina a combater a vespa asiática pode ser consultado aqui.
A TSF acompanhou em Vila Verde uma equipa da Câmara que percorre o concelho todos as noites para destruir os ninhos de vespa velutina previamente identificados.
Todos os dias chegam novos alertas, a maioria apresentados pela população, alarmada com a invasão da chamada vespa asiática, uma espécie que ataca as abelhas de mel e que constitui uma ameaça ao ecossistema.
Só este ano já foram identificados no município de Vila Verde um total de 337 ninhos, tendo sido eliminados 197. A reportagem da TSF acompanhou a destruição de um desses ninhos, localizado em Gomide, no cimo de uma árvore, a 20 metros de altura, e com cerca de 1 metro de altura.