O Executivo prevê agora que a taxa caia para 5,3% em 2023 e 3,3% em 2024.
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O Governo está ligeiramente mais pessimista sobre a evolução da inflação, prevendo que a taxa caia de 8,1% em 2022 para 5,3% em 2023 e 3,3% em 2024, segundo as previsões subjacentes à proposta orçamental, entregue esta terça-feira.
A previsão inscrita na proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) compara com a projeção do Programa de Estabilidade, na qual apontava para uma taxa de 5,1% em 2023 e de 2,9% em 2024.
Segundo as previsões do Governo, o Índice de preços no consumidor (IPC) deverá abrandar de 4,6% em 2023 para 2,9% em 2024, com a diferença entre os dois índices a refletir diferenças na composição do cabaz.
"Esta desaceleração reflete o impacto acumulado do processo de normalização da política monetária e, em 2024, a contenção das pressões inflacionistas internas reforçada pelo desvanecimento de pressões com origem nos preços internacionais das matérias-primas energéticas, alimentares e industriais", refere o relatório que acompanha a proposta orçamental.
O Governo apresentou hoje o OE2024 que revê em alta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, de 1,8% para 2,2%, e em baixa de 2,0% para 1,5% no próximo ano. As previsões subjacentes preveem o melhor saldo orçamental em democracia, apontando para um excedente de 0,8% do PIB em 2023 e 0,2% em 2024.
A proposta do OE2024 será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.
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O Governo entregou esta terça-feira na Assembleia da República a proposta do OE2024, que será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.
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