Governo reconhece problema das raspadinhas e espera avaliação do estudo para agir
Para Ana Mendes Godinho, "é importantíssimo termos um estudo com a identificação dos problemas" para se medidas sejam tomadas.
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A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, sublinhou a importância do estudo, esta terça-feira divulgado, "Quem Paga a Raspadinha" e garante que, após avaliado, o Governo tomará decisões.
"Naturalmente precisamos da avaliação do estudo, para em função disso implementar as medidas, mas reitero é importantíssimo termos um estudo com a identificação dos problemas para agirmos. É isso que estamos a fazer", disse Ana Mendes Godinho, em declarações aos jornalistas.
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Também o presidente da CIP, Armindo Monteiro, à margem da reunião desta terça-feira com o Governo para discutir as propostas da confederação patronal para o país, comentou o estudo considerando "ser importante dizer aos portugueses que sendo nós [Portugal] um país pobre, temos de aumentar a nossa prosperidade".
"Os portugueses jogam muito na raspadinha, é muito o estado de alma de Portugal. Parece que para sermos prósperos temos de apostar na sorte ou no azar", disse.
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Mulheres, pessoas com baixos rendimentos e com escolaridade baixa são quem mais aposta em "raspadinhas", um "vício" que atinge cerca de 100 mil adultos em Portugal, dos quais cerca de 30 mil apresentam perturbação de jogo patológico.
O retrato é traçado no estudo nacional "Quem paga a raspadinha?", realizado pela Universidade do Minho para o Conselho Económico e Social (CES), que foi divulgado esta terça-feira em Lisboa no evento "Apresentação dos resultados da 1ª fase do Projeto de Investigação - Quem paga a raspadinha?".
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