Vasco Graça Moura confessa que não esperava a polémica em torno da decisão sobre o acordo ortográfico no Centro Cultural de Belém.
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Em declarações ao programa "Gente que Conta", o novo presidente do CCB lamenta que o Governo tenha ficado numa posição incómoda, mas espera que a polémica sirva para se dar mais um passo em frente.
«Não contava que tivesse este efeito, contava meramente com um efeito interno, mas pode promover uma coisa que me parece útil, uma reflexão mais aprofundada, quer no plano da universidade ou da sociedade em geral», explica.
Ouvido por Paulo Baldaia e João Marcelino, directores da TSF e do Diário de Notícias respectivamente, o novo presidente do CCB falou também da situação política actual.
Vasco Graça Moura critica a oposição feita pelo PS.
«Da parte do PS o que eu noto é que por um lado o PS é o grande responsável pelo documento que foi assinado com a "troika", porque estava no Governo, e agora como tem pouca margem para fazer oposição está a preocupar-se com questões mais ou menos menores, sem grande impacto, a tentar mostrar que por um lado assinou um acordo, mas por outro lado não quer o acordo, o que é uma posição desagradável», adianta.