Pizarro na Saúde é "aposta segura" que permite "recuperar grande parte do tempo" perdido
Ex-ministro Adalberto Campos Fernandes destaca na TSF o perfil "mais político, mas também técnico" do novo ministro, cuja escolha vê com "grande satisfação e confiança"
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O ex-ministro Adalberto Campos Fernandes elogia a escolha de Manuel Pizarro para a pasta da Saúde do atual governo, reagindo à mesma, em declarações à TSF, com "grande satisfação e confiança", perante um político que permite "recuperar grande parte do tempo que se perdeu".
Pizarro é "uma aposta segura e um homem com muita experiência política", assinala o governante que antecedeu a ministra demissionária Marta Temido. "Não é um aprendiz que chega à pasta", pelo que Campos Fernandes antevê desde já uma governação de "grande energia e dinâmica".
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Questionado pela TSF sobre se esta é a melhor escolha que António Costa poderia ter feito, Adalberto Campos Fernandes não esconde que havia no âmbito do PS "dois excelentes nomes, um com um perfil mais técnico e um pouco menos político", o do ex-secretário de Estado Fernando Araújo, e outro "mais político, mas também técnico", que era o de Manuel Pizarro".
Este último "é uma boa escolha e podemos recuperar grande parte do tempo que se perdeu, quer com questões menores, nomeadamente alguma conflitualidade desnecessária e alguma falta de algo que foi manifestamente prejudicial ao sistema e ao conjunto do setor", lança.
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O primeiro-ministro, António Costa, propôs ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a nomeação do eurodeputado socialista Manuel Pizarro para o cargo de ministro da Saúde, em substituição de Marta Temido.
"Na sequência da proposta do primeiro-ministro, o Presidente da República conferirá posse sábado ao novo ministro da Saúde, Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e Castro, pelas 18h00, no Palácio de Belém", lê-se na nota oficial publicada na página oficial da Presidência da República.