À TSF, o presidente do sindicato dos oficiais de Justiça lamentou nunca terem existido reuniões negociais com o atual Governo.
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O balanço final de adesão da greve de oficiais de Justiça, esta segunda-feira, ronda os 80%, avançou o presidente do sindicato Carlos Almeida à TSF, prometendo novas formas de luta se o Governo não atender às reivindicações dos trabalhadores.
"São necessários mais ingressos, porque os duzentos que ingressaram são um número bastante abaixo daquilo que é o necessário. Mas, se isto não for acompanhado de uma tabela salarial que se mostre digna para que as pessoas realizem o seu trabalho e mantenham alguma qualidade de vida, é impossível que as pessoas continuem dentro dos tribunais", disse Carlos Almeida.
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O responsável pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça lamentou ainda a ausência do Ministério da Justiça, que agora se demonstra disponível para reunir com as estruturas sindicais: "A última vez que tivemos uma reunião séria para falar sobre o estatuto foi há mais de 15 anos. Com a atual direção do Ministério da Justiça e nunca sequer reunimos para negociar."
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Apesar de poder existir "intenção de fazer alguma coisa", na prática mantém-se tudo igual, defendeu Carlos Almeida, confirmando que, para já, vai-se manter a greve diária dos Oficias de Justiça, entre as 13h30 e a 00h00.